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De fundo,
O som do silêncio,
E a profunda sensação de vácuo,
Ecoa no corpo vazio.
O que resta da sina,
É a fadiga destra,
Sobre o afago da chama desta,
Que ensina vagarosamente o valor do amor.
Como um violino descansa ao canto,
Ouve o rompido rouco que cala o canto,
Pelo rançoso da mansa crina e meiga,
Num pranto tanto só.
Na ânsia de saborear o dom das coisas,
Chora e adora sentir a dor,
Em busca da vida e do seu prazer,
Chora e derrama sangue pra viver.