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"[...]Mais todo o mal do mundo é feito por ações e atitudes que, de início, pouca importancia tiveram. É rídiculo falar da falta de importância de certas ações. As pequenas ações e o oceano são iguais."
"...Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir..."
E que nos permitamos à felicidade, pois somos todos merecedores dela. O novo tempo, a Nova Era está chegando, mas para se instalar necessita desta consciência: somos merecedores da felicidade. Merecemos respirar este ar, tocar este chão e beber esta água. E, com a absoluta consciência e responsabilidade por todos os nossos atos, ergamos nossas cabeças e entremos de vez neste novo tempo de harmonia, fartura, conforto, paz, amor, gratidão e conexão com a nossa Mãe Terra que nada mais é do que uma nova consciência e padrão vibratório. Então, vibremos o novo tempo! Vibremos uma nova vida! Vibremos o fim da angústia e da depressão que ainda escurece este mundo. Somos os deuses do novo e agora chegou a nossa vez. Despertemos! Está na hora de acordar. Vá levantando com calma, mas se levante! Acorde! Assuma o controle! Se mantenha feliz, animado, contente, esperançoso com o que está chegando... E aí diga: bom dia, novo tempo! :D
Em luzes multicores
Caleidoscópio de esperança;
Naquele pano de mesa rendado
Branco como um La menor;
Em forró aconchegante no pé da serra
Enfeitado com fitas e bandeirolas.
Aí está o meu amor.
Fecho os olhos e o vejo.
Fico em silêncio e o sinto.
Pode ser um beijo leve, lento e suave;
de pele, paixão, cuidado e carinho.
Pode ser um cafuné de mãe-terra.
O meu amor é luz.
Tem cheiro de crianças correndo na grama.
Tem sabor de pitanga roubada do vizinho.
Tem cor de jambo maduro no verde do pé.
Nasce num pontinho azul-celeste dentro de mim
E se expande por todo o universo
Para ser o próprio céu.
As árvores sempre me fazem companhia
Porque o meu amor é o vento do entardecer acariciando os galhos e folhas da minha vida.
O meu amor pede que a maldade tenha paciência...
Fique quietinha, se esconda
Vá saindo pela porta dos fundos
Dia após dia
Beijo após beijo
Verso após verso
Porque para mim, como para Adélia Prado:
“A poesia, a mais ínfima, é serva da esperança”.
Mas quanto medo de ser feliz?
Procura tão longe... tão distante...
Olhe pra vida, meu amor!
A primavera chegou, os pássaros estão cantando lá fora e os anjos já estão por aqui...
Deixe o inverno acabar, deixe a dor ir embora e se abra pra vida!
Sorria!
Celebre!
Esta é a hora, o momento e o lugar...
Silencie sua mente e escute os sinos soarem...
Ouviu?
Então fique quietinha...
Olhe o momento, o tempo, o movimento...
Escute seu coração...
Psiu...
Mais silêncio...
Abra a janela, desafogue a gola apertada e deixe os beija-flores construírem ninho...
Solte o que está segurando...
Deixe a dor ir embora...
Silêncio...
Deixe a alegria tomar conta de você agora.
Silêncio...
Já consegue ouvir?
Está em todo lugar...
Psiu..
...fique quietinha...
...escute...
...e depois Agradeça!
Nunca diga que está sofrendo por amor. Nunca se sofre por amor. Se está sofrendo é porque você está sofrendo, e não amando.
O amor não faz doer.
O amor não sente ciúmes
O amor não sente apego.
O amor não sente saudade.
O amor é apenas felicidade, apenas contentamento, apenas deleite.
Quando estiver doendo muito, feche seus olhos e separe o que é isso e o que é aquilo. O que não for amor, observe, transcenda, agradeça e esqueça. Jogue pro mar.
O que for amor mesmo fará seu coração sorrir, mesmo que o objeto do seu amor esteja longe, ou possa ficar longe.
E aí você terá encontrado seu santuário interior. Ali você poderá guardar tudo o que ama e lá ficará para sempre quietinho, tranquilo, sem queimar e nem apagar.
Eis o amor verdadeiro.
Então, ame e sorria! :)
O sol nasceu,
a mata floriu,
o sino tocou
e os anjos estão dizendo amém...
Venha conosco, meu bem...
... já pegamos madeira pra fogueira,
velas pros santos e água de cheiro pra mamãe.
As frutas tão ali na mesa,
os meninos já começaram o batuque,
e o Erê já despertou...
A roda começou e agora somos o centro do universo
despertos,
acordados,
vivendo o presente e apenas respirando aliviados...
Ufa... o tempo ruim já passou!
Agora é o tempo de Glória!
Agora é o tempo da Vida!
Agora é a hora do Rei!
Dê um viva ao Rei!
Dê um viva pro Céus!
Dê um viva pra Vida!
Viva, viva, viva...
...este é o sentido e o milagre...
Agradeça, agradeça, agradeça...
...se embreague com a Luz...
Perca os sentidos,
rode largada,
sem medo e sem dúvidas!
Transcenda toda a dor...
transcenda todo desejo...
transcenda todo apego e tudo o que não é o mais puro amor!
As meninas tão rodando...
Os meninos tão rodando e cantando como num grito de alívio:
"A Guerra acabou!"
"A Guerra acabou!"
Agora é a hora da Festa!
Agora é o tempo da Paz e do Amor!
Veja!
Os bichos já estão chegando...
...massinhosss...
...quietinhosss...
...eles sabem que não há nada o que temer por aqui,
pois esta é a nossa festa!
Este é o nosso tempo!
Esta é a nossa vez!
Venha conosco, meu bem...
mas chame também todos aqueles que já perceberam...
...que o paraíso é agora!
Glória!
Glória...
...infinitamente Glória...
Se o ponto é o ponto, então serei contraponto.
Quando pegar sua espada afiada, pegarei uma rosa perfumada.
Quando gritar seu grito de guerra, cantarei meu hino de paz.
Quando chamar a ventania e a tempestade, pedirei a calmaria e o bom tempo...
...são os complementos...
...se és um braço de fogo ao meu lado, então deixe que eu seja o seu sopro de ar...
E de entidades que somos...
...que exerçamos, com absoluta força e verdade, o que o nosso coração diz!
Apenas isso...
...e ponto! : )
E sempre vou lhe chamar...
Hoje percebi o ciclo da vida que existe em cada árvore desse planeta. Entendi que a natureza é tão sábia que criou, para cada ser vivo dessa terra, um ciclo de vida. E todos seguem um padrão iluminado.
Hoje percebi o ciclo de vida de uma árvore, e como cada pedacinho desse ciclo e do mundo representa a mesma força: seja grande, universal; seja pequena, diminuta, quase invisível – mas nunca insignificante. A mesma força em cada vida.
Hoje percebi a função das raízes, do tronco, dos galhos, das folhas, das flores e dos frutos em uma árvore e em qualquer vida (as nossas vidas).
As raízes. (Não começarei pela semente.) Embaixo da terra, conectadas diretamente com a própria mãe, sendo parte dela e se alimentando dela. A força das raízes é a força de quem está abraçada com sua mãe, seu divino, sua natureza; e diz ao resto da árvore: “prossiga, cresça, ganhe mundo; nossa mãe está conosco”. E a pachamama acolhe, dá sustentação, dá equilíbrio e nos faz sempre lembrar de onde viemos e para onde vamos, nos faz lembrar dessa força universal (muito maior que nós) que nos contém e está contida em nós; nos faz lembrar que somos apenas uma gota nessa força oceânica.
O tronco. É a força para crescer. É a força para deixar o chão, deixar a proteção da mãe, afastar-se da terra para ocupar o ar... O ar, esse pai imenso, que nos dá liberdade para expandirmos, ganharmos espaço, lugar no mundo. E quando estamos suficientemente crescidos, na medida de nossa segurança com a terra, abrimos os braços e começamos a nos abrir para o mundo.
São os galhos. Se espalham, descobrem novos lugares, ocupam novos espaços, passeiam pelo ar. Vão de um lado a outro, crescem em distintas direções, exploram o céu. E junto com isso surge a vontade (e a necessidade) de ser planta.
Precisamos respirar. O alimento vem da terra, mas a respiração vem do ar. Duas energias que se complementam e são igualmente necessárias. Quando a mãe já não dá conta de abastecer toda a planta, o pai dá o ar, outra energia, outra forma de se manter vivo – já que crescer é tão necessário. E a folha é o instrumento, é aquela que receberá a chuva, a carícia do vento, o calor do sol; e fará a fotossíntese, e respirará, e manterá todo o ser vivo. A folha é aquela que transformará o ar em alimento, transformará a natureza exterior em alimento; dando-lhe em troca o seu equilíbrio.
E então surge a vontade (e a necessidade) de florir... Estamos vivos, crescemos e exalamos vida, conseguimos nos manter vivos. Pois é chegada a hora de reproduzir. Já é hora de se multiplicar, de continuar o ciclo da vida em outras vidas; é hora de florir. E a flor surge em meio às plantas, em um caule que poderia ter sido folha, mas escolheu ser flor. E ela vai surgindo aos poucos, no começo esquisita, sem muita forma, sem muito sentido; depois se abrindo devagarzinho, no tempo da natureza, conhecendo o mundo sem pressa, se expandindo com paciência e sem pudor. De repente é flor: colorida, esbelta, charmosa, linda, feminina; mulher. Colore o mundo, nos presenteia aos sentidos uma sensação nunca antes sentida, nos dá prazer. E através dessa beleza, desse prazer, desse sexo, desse orgasmo, a flor nos convida à reprodução. Depois de reproduzida (ou não) ela cai, volta para a terra, de onde veio, para voltar a ser energia que alimenta a árvore e a vida.
Então nasce o fruto. O bendito fruto do vosso ventre, Jesus. A semente divina guardada no meio de toda doçura do mundo: o amor. O óvulo de vida coberto pelo mais doce alimento, o mais puro dos sentimentos, a mais alegre das energias. O fruto nos sacia a sede, nos mata a fome, nos dá amor. O fruto nos lambe a boca, nos escorre pela cara, nos enche de líquido com sabor a felicidade. Bendito fruto do vosso ventre! O primeiro filho daquela energia-árvore, irmão de tantos outros que virão. O fruto é a nossa fé. O fruto é a nossa fé na vida, sustentada e protegida pelo amor. O fruto é fé e amor (não podem ser concebidos separadamente). O fruto é carne e semente; é amor e a pretensão de ser vida, de um dia poder ser árvore nova, de dar luz a um novo ciclo. E o fruto também é prazer, também nos faz sentir algo nunca antes sentido, também nos mata a fome e nos alimenta, nos dá energia (a mesma energia que vem do nosso ventre). Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. O filho de Maria, o filho de José, o filho de Deus. O fruto dessa humanidade, dessa história, dessa natureza. O amor, enfim, transformado em vida.
Seu avesso agora era a loucura que outrora chamava de lar.
Não estava mais interessado no fogo e na tempestade.
Percebia claramente que aquilo foi fase, mas que já passou.
Interessava-lhe agora o sossego, o calor que não queima e um ventinho que não chega a dar frio.
Não que tivesse perdido o gosto pela aventura.
Mas é que suas trilhas agora eram outras.
Perseguia desta vez caminhos mais profundos, viagens mais longínquas, que não combinam com tempestade.
Queria um novo tipo de amor e liberdade.
Queria amar sem culpa, sem desculpa, sem pergunta e sem apego.
Queria a leveza, o silêncio e a delicadeza de um amor que não faz sofrer.
Queria estar vazio, mas completo.
Feliz, desperto, saudável, lúcido, constante e forte.
E isto tudo, percebia, não era questão de sorte, mas de determinação interior.
(...)
Naquela época, começava a reescrever seu destino e tentava mudar sua própria história.
Percebia que o avesso é a regra e a única solução era mudar sua própria direção.
E daí que havia nascido torto?
E daí que sua mente sempre o levava para o sentido oposto?
Era ele quem dava as ordens agora.
Pra sua mente ordenava silêncio.
Pra sua aura clamava por luz.
Pra sua face chamava sempre o sorriso e a verdade.
E pro seu coração apenas dizia baixinho: “calma, sinta como agora tudo já está em paz”.
E sorria!
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