sábado, 25 de dezembro de 2010

Eu vôo



Num balaio só,

A anciedade de partir,

O amordaçado sorrir,

O céu não é o limite,

O mar mostra o caminho,

Não estarei sozinho,

Com boas andorinhas,

Amigas vizinhas de pensamento,

Tudo no intento de romper,

De tecer a nossa história,

Avançar na posteridade,

Uma coisa que causa anciedade:

É voar sem bater asas.


O objetivo é gastar,

Jogar energia boa pro ar,

Gastar com segurança,

Sem barreiras nos melindres,

Viajando na distância,

Não sei o que nos espera,

Espero que boa era,

Espero que boa gente,

Saudades de quem fica - x, de quem sente...

Saudades de mim,

Munidos até a alma,

Pão, água, batata e raiz,

Transformar num mero triz,

A vontade de fazer e o sonho de realizar,

Uma linda viagem...lá...lá, lá...lá, lá...


Sorte para nós!!!


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cicloturismo pelo Sul da Bahia - 2

Olá pessoal! Tudo bem?!

Dia 25, eu, Matheus Cotrim e João Lins começaremos nossa viagem de bicicleta pelo Sul da nossa amada Bahia.

Até como forma de registro pra posteridade, postaremos algumas fotos com relatos da viagem (isso depois da viagem, é claro). Esperamos que tudo saia da melhor forma possível e que esta seja apenas a nossa primeira viagem sobre as magrelas.

Se alguém estiver a fim de dar um passeio de bike pela Chapada no meio de 2011... :D

Bom, Feliz Natal e 2011 para todo mundo. Muita felicidade, alegria, saúde e coisas belas para todos nós.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que nos resta é amar!




De tudo que passamos na vida,

Só o amor fica!

Só amor é eterno,

Só ele acumula e soma.


Se tem alguma resposta para as perguntas da vida,

Uma delas é dar amor,

Proliferar o amor,

Prolifere o amar.


É o que nos resta neste Natal.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Conforto


Desde os primórdios da existência humana, em épocas remotas quando o homo sapiens ainda era um animal conduzido por suas inquietações mais rústicas, um extinto dominante conduzia os estímulos que regiam as relações inter seres: o conforto.

Atualmente, esse cenário se repete e o homem civilizado ainda deixa seus estímulos serem levados pela nobre sensação de conforto, só que agora, com o acréscimo de uma enormidade de conceitos e futilidades culturais peculiares à complexidade do homem moderno, adquiridas no trajeto em direção ao mundo civilizado.

Não podemos, contudo, negar que independentemente das babozeiras do homem civilizado, o fator conforto ainda desempenha papel predominante sobre o vai vem das nossas vontades.

O poder que o conforto exerce sobre as relações, é facilmente verificada, por exemplo, na relação entre a mãe e o seu rebento. Seu início se dá no âmago da vida intra-uterina, lá, podemos facilmente viver sem gastar uma energiazinha sequer, logo em seguida, após o descobrimento, nos deparamos desde cedo com as mordomias da maternidade e pouco a pouco as demonstrações de carinhos vão nos cativando.

Isso se repete praticamente em todas as relações afetuosas. Nas relações profissioais, de afinidade, de amizade, de amor, etc., em verdade, sempre buscamos nos aproximar de alguém, justamente porque, de alguma maneira essa pessoa nos transmite uma sensação de conforto ou estabilidade.

Assim, para cada tipo de relação afetuosa que nos desperta uma sensação de conforto, provocamos e requisitamos, numa relação mutualística, gestos de conforto diferenciados. De um pai se busca um abraço; de um namorado se busca um beijo; de um colega se busca estabilidade (não necessariamente nessa mesma ordem) porém, nossa noção de conforto se aguça indistintamente a depender do tipo de relação que cultuamos dentro da nossa realidade social.

A importância de tudo isso, é compreender precisamente a função e o poder que o conforto exerce sobre as nossas vontades, atos e gestos do dia-a-dia, para que assim possamos compreender o que nos leva a ser tão interesseiros.

Me perdendo pra não te perder


E o que será que eu quero? 10 meses depois, o que nos aguarda? Talvez seja, exatamente, o nada que nos aguarda. E a loucura estaria, justamente, em se tratar de um nada. Ou seria essa loucura, na verdade, a simplicidade? Por se tratar de um nada, pra quê avaliar tanto, querer entender os detalhes, as vírgulas, os pormenores. Pra quê?

E a você, o que dizer? Eu quis te perguntar, eu quis que você falasse qualquer coisa, qualquer coisa que me desse o mínimo pra entender. Mas isso te afastava e aí eu tinha que morrer em mim. Controlar meu descontrole. Mas veja, parece que, no fim, isso também me afastou, eu precisava saber...

E ontem, depois de 10 meses, eu queria te ver, sorrir pra você. Sorrir minha alma pra você! Me entregar, me jogar. Mas eu não consegui. Senti até uma vontade estranha de fugir, mas, mais uma vez, controlei o meu descontrole.

Um descontrole diferente dessa vez. Já não havia vozes efusivas, ansiosas por serem caladas por você. Estranhamente, até para minha surpresa, elas assistiram a tudo (ou nada) espiando o que acontecia sem muita vontade. Sem fazer menção, a qualquer tempo, de falar o que quer que fosse.

Não sei como vai ser. Se vou te querer ou se vou te afastar.

Dormir abraçados no final foi legal. Mas até que ponto? Foi bom estar com você ou foi bom estar com as coisas que só você faz? Eu não tenho a resposta agora. Ou, ao menos, não acredito muito na resposta que tenho.

Será que a gente pode voltar tudo bem pro comecinho? Aí viveríamos aquele momento mágico, apaixonado e, ainda, inocente. Mas não, nada pode ser como antes. Como poderia? A pureza foi manchada, agora é ferida...

Eu queria achar covarde te culpar, ser politicamente correta. Acontece que eu não acho covarde. Pra mim, a culpa é sua! A culpa da gente tá assim é toda sua. E aí não adiantam tantas declarações ditas baixinhas na madrugada. O medo de assumir pro mundo fez o vento levar seus sussurros, fazendo minhas súplicas se perderem no vazio.

Mas eu acho que no fim eu não quero me perder de você. Eu quero é me perder em você. Mas antes, eu quero lavar minha alma, deitadinha encaixada nos seus ombros. Quero deixar esse choro, essas lágrimas presas há quase um ano, banharem, silenciosamente o seu ser.

E aí, talvez você entenda. Talvez, me libertando desse embrulho que tá aqui eu possa, finalmente, me entregar mais uma vez.

Mas você poderia acabar fugindo e eu não quero. Mesmo sem te querer, não quero te perder.

As lágrimas permanecerão aqui, então. O medo de te perder será o mesmo que continuará te matando aos poucos em mim.......

domingo, 12 de dezembro de 2010

Feliz..feliz felicidade


A vida só passa a valer a pena
Quando agente descobre a felicidade dentro
Da caixa de segredos do nosso peito
A vida só passa a ter cadencia
Quando agente percebe o templo
O templo de cada um
Nossa felicidade solidificada e interna
Daí então a expressão da vida
É um templo posto rodeado de floreios
Que dá acesso a qualquer outro
Maravilhado com a força do sorriso nosso
Assim sendo,
Felicidade é mais interna do que externa
É mais de mim do que do mundo todo
É mais do pedaços guardados e reciclados
Dos cacos reconstruídos do coração
Assim,sorria pra si
Antes de espalhar pro mundo
Assim, guarde um pedaço de carmim e desenhe o futuro do mundo!