quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dó alheia


Não entendo...

porque pessoas se tornam tão más,

no intento de sempre sobrepor,

acima de quem quer,

enterra uma pá de cal,

pra se sair melhor,

e sem dó...faz,

faz o que for...

pois, se assim não for,

fica difícil, pelo menos tentar,

sair sem dor,

sem pensar na harmonia do amanhecer,

porque assim tem que ser,

prefere a inimizade ao amor.


É esperto, é sagaz,

sofre calado,

mia deitado,

não enxerga o que faz...

pobre rapaizin,

nascido na princesa,

sozinho na tristeza,

tenta viver,

aliás, só consegue viver,

por cima da seca poeira,

com um grande olhado,

vidrado,

ao sugar o néctar,

da felicidade alheia.


Porque se tornou tão má pessoa?

prefiro acreditar,

que tudo faz parte de um grande plano,

o qual infelizmente,

eu faço parte passivamente...

nessa história,

ele evolui e eu entro pelo cano,

ou então, tudo isso faz parte de um teste,

pra ver se evoluo sem engano,

tolo rapaizin...solitário,

não sabe que o erro de todo esperto,

é achar que todo mundo é otário.

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