Drogada, maluca, pirada, mucho louca, despirocada, esses são os adjetivos que logo vêm à mente quando falamos de Amy Whinehouse.
Protagonista de diversos “escândalos” e usuária convicta de drogas sintéticas, álcool, cocaína, crack e tudo mais...Amy sempre despertou a curiosidade, principalmente pela contradição exergada pela crítica internacional, diante de sua grande maturidade musical.
Em 2003, com seu CD “Frank”, Amy obteve sucesso e com o tempo a fama! Estourada, cada vez mais os holofotes se voltavam para a cena de Amy, sempre mal sucedida em suas investidas e invariavelmente embriagada, o que prejudicava de certo modo sua performance nos palcos.
Seguida por milhares de fãs em todas as partes do mundo, particularmente os ditos Emos, sua energia mórbida para degradar o próprio corpo desafiava a lei da vida. Cabalmente, aos 27 anos de idade, Amy “morreu”!
Perdemos uma grande artista, cantora, cantante, diferente, brilhante, original, que assim como tantos outros loucos sensíveis, não hesitou em degradar-se, para criar uma interrogação na cabeça das pessoas, um verdadeiro
contra sensu.Como uma antítese, Amy dá mil voltas no marco zero, desconstrói a cultura da beleza estereotipada e mostra que o que se escreve não se lê. Com todas as suas condutas temerárias e degradantes (concordo com vocês), o que sei é que milhares e milhares de pessoas se identificavam com suas músicas, ou talvez com as coisas que dizia ou fazia, com a sua cultura.
Como mais uma grande liderança, Amy entra na história da música como uma referência, de um público que vem sempre repensando e propondo a renovação dos conceitos, sempre buscando através da supremacia da liberdade e da diversidade, adaptar harmonicamente a sociedade, com a quebra dos mesmos.
Fica aqui a reverência a essa brilhante artista!