domingo, 3 de junho de 2012
Vi tanto rio seco,
tanto chão sem verde...
tanto pedaço de terra sem "frôr"
que senti foi dentro de mim saudade
Pedaços de gente faltando...
música brega ressoando na cabeça
vontade de um abraço que é só seu
só ocê sabe me dar...
era assim que o meu rio corria
com o rumo certo dos braços teus
Teu abraço me apertava tanto,
chega tirava o ar
secava a tristeza, tal qual o rio do meu sertão...
Mas de tanto tempo passado, tantas águas passadas
correntezas de Heráclito
Foi teu curso que voltou pra mim é?
E trouxe essa saudade
essa tristeza
essa falta de braço circundando o meu corpo
estralando as costelas
apertando as frestas dos meus defeitos?
Eu repito, é brega...
sentir seu cheiro do nada...
Eu, que não me deixo impressionar por nada
sou feliz só de saber que vc existe.
E nada mais,
não preciso de você do meu lado,
não preciso aprofundar o pensamento
por que é assim, o que é, e já foi, não há de deixar de ser...
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