domingo, 18 de setembro de 2011

Luta diária!



Que me desculpe o equilíbrio cósmico...

E o equilíbrio energético de todos que estão por aqui,
Mas, toda vez que for preciso desequilibrá-lo,
Na luta dos meus direitos e dos direitos alheios,
E na defesa do direito dos meus amigos,
O farei, graças a Deus!

Porque tenho força, energia e “des”conhecimento suficiente,
Para esbravejar e avançar, ao reparar uma injustiça,
Que não seja por uma garrafa de uísque,
Mas que seja pela dignidade do ser,
E o respeito mútuo ao não desequilíbrio.

Que me perdoem os amigos presentes...

Mas, não espere que me cale,
Pois, num tiro cego, burro, bruto,
Rasgo a barreira do som,
Como um felino: grito, mordo e rosno,
Numa resposta intuitiva ao que me impuseram.

Que me perdoem os pacifistas...

Mas o limite entre a pacificidade e a passividade,
É muito tênue!
E se um dia precisar meu amigo...pode me chamar...
Pra uma briga de vizinho, quem sabe? (risos)
Ou na defesa da vida dos animais.

Que me desculpe o meu corpo...

Mas, guardar aquilo sim seria pior,
Toxina por toxina,
Intuitivamente prefiro extravazar,
Baixar, acalmar, escrever, refletir, pensar,
Tentar reconstituir os danos e continuar...na cena diária...

4 comentários:

  1. É uma luta diária, meu amigo. E o desequilíbrio será o equilíbrio quando for preciso... Um beijo!

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  2. De irmão pra irmão, com o coração aberto... Não precisa aceitar, mas espero que me compreenda.
    A paz e a justiça são faces da mesma energia, mas não são iguais.
    Quando buscamos por justiça, pra mim, precisamos primeiro preservar a paz. A resposta justa já deve vir com a tranqüilização da energia. Não é passividade, mas um método.
    O mundo onde todos buscam a sua justiça sem observar isso é a guerra. É este mundo em que vivemos. Energia violenta respondendo energia violenta. É um ciclo. É uma vibração continua de violência.
    Então, no meio disto tudo, nós precisamos transcender. Fazer justiça a todo momento, mas sem perturbar a paz. Fazer justiça com um coração de paz. Fazer justiça e fazer a paz.
    Mas isso não é passividade, isso é pacifismo. Devemos ser imensamente fortes na defesa dos injustiçados, mas sem entrar em guerra.
    Gandhi dizia que a não-violência é uma arma para os bravos. E que a força gerada pela não-violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pelo homem.
    Escolher pelo caminho da não-violência, como método de luta, não é a escolha da covardia. Muito pelo contrário. É a forma mais dura. A violência é fácil, é só seguir o impulso. A não-violência é administrar este impulso, agir com precisão, implantar a justiça e consolidar a paz: numa única ação.
    Somos energia e somos escolha. Que padrão vibracional queremos que nossa energia flua? Devemos defender os nossos apenas da injustiça ou também de uma energia perturbadora?
    Quando o coração de luta está com raiva, então fluiremos raiva e tudo ao nosso redor será raiva. Se o coração de luta está em paz, pela paz, fluiremos paz e daremos um basta na roda da violência.
    Acho que sempre devemos buscar a raiz das coisas. Qual a origem da injustiça? Quais são os padrões vibracionais em que ela se instala? Como quero fazer justiça se estou fluindo nestes mesmos padrões? Como curar o mundo de uma vibração negativa com outra vibração negativa?
    É preciso contrapor sempre, mas com o oposto do mal.
    Se lhe dão violência, ofereça paz.
    Se lhe dão injustiça, ofereça justiça.
    Se lhe dão desonestidade, ofereça honestidade.

    Eu faço parte de um movimento de direitos que luta contra 7 bilhões de indivíduos em nome de 70 bilhões de outros. Com algumas poucas exceções no mundo, procuramos não entrar em guerra. Conscientemente, a maioria de nós escolheu pela não-violência. Outros não. Enfim, mas isso é porque a maioria de nós acredita que a violência não é a solução (nem pra um quadro destes).

    Enfim, amigo.
    Só penso diferente um pouco.
    Amo você!
    Abraço!

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  3. Brigadu gente...desculpa aí o bafão!
    Amo vocês!

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  4. Não peça desculpa por isso... Você fez o que seu coração mandou. Foi verdadeiro e não há o que se desculpar quando se está sendo verdadeiro. Eu compreendi você...
    Mas, ao mesmo tempo, o que eu disse aí em cima é o que penso sobre isso...
    Kkkkkk... espero que entenda kkkkk

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