Em luzes multicores
Caleidoscópio de esperança;
Naquele pano de mesa rendado
Branco como um La menor;
Em forró aconchegante no pé da serra
Enfeitado com fitas e bandeirolas.
Aí está o meu amor.
Fecho os olhos e o vejo.
Fico em silêncio e o sinto.
Pode ser um beijo leve, lento e suave;
de pele, paixão, cuidado e carinho.
Pode ser um cafuné de mãe-terra.
O meu amor é luz.
Tem cheiro de crianças correndo na grama.
Tem sabor de pitanga roubada do vizinho.
Tem cor de jambo maduro no verde do pé.
Nasce num pontinho azul-celeste dentro de mim
E se expande por todo o universo
Para ser o próprio céu.
As árvores sempre me fazem companhia
Porque o meu amor é o vento do entardecer acariciando os galhos e folhas da minha vida.
O meu amor pede que a maldade tenha paciência...
Fique quietinha, se esconda
Vá saindo pela porta dos fundos
Dia após dia
Beijo após beijo
Verso após verso
Porque para mim, como para Adélia Prado:
“A poesia, a mais ínfima, é serva da esperança”.
"Meu amor tem sabor de pitanga roubada do vizinho"
ResponderExcluir:D
Lindo, Lila! :D
ou dada com carinho...
ResponderExcluiré só o amor, que conhece o que é verdade!=D
ResponderExcluirLindo!
AMOR!
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