Espiritualidade e moralismo são caminhos opostos.
A primeira é libertação, o segundo é aprisionamento mental.
Se sua espiritualidade está cheia de regras tolas, de
preceitos vazios, de limitações sem sentindo; então não se trata de um caminho
verdadeiramente espiritual.
Espiritualidade é liberdade, vento no rosto, sorriso de
criança. É aventura, alegria, contentamento, poesia, nervos soltos e cabeça
aberta.
Se segues obediente um livro de receitas prontas, então é
escravo do irracional.
Se seu Deus é seu, se sua fé é cega, se sua prática
espiritual pode se definir com algum “ismo”, então é apenas mais um escravo do
irracional.
Não leia mil livros, não siga mil mestres: siga apenas seu
coração. Seja como o vento, como o mar, como um animal livre na floresta. Seja
um Adão nu no paraíso do conhecimento original...
Deixe que o som das batidas de seu coração desnude toda a
máscara ideológica que enfeia sua verdadeira personalidade.
Apenas seu coração conhece o seu verdadeiro caminho
espiritual. Palavras, mesmo as mais bonitas, são ilusão. Pensamentos, mesmo os
mais felizes, são ilusão. A verdade é o som do silêncio interior, das batidas
do coração puro e as sensações antes das interpretações mentais.
Busque sua essência, o silêncio e seu estado mais puro e
verdadeiro.
Métodos, regras abstratas de conduta e preceitos inventados,
por mais lógicos e “sensatos” que possam parecer não conseguem guiar um caminho
verdadeiramente espiritual (regras podem até guiar um caminho religioso, mas
jamais um caminho espiritual).
Permita-se à liberdade. Permita-se encarar o Mistério sem
tentar desnudá-Lo. Deixo-O assim: misterioso. Não acredite Nele. Não diga nem
que Ele é “ele”, ou isso, ou aquilo. Apenas contemple-O em silêncio, sem
procurar respostas, sem pretender fundar doutrinas, seitas ou religiões.
As muletas não permitem o verdadeiro crescimento interior. Óculos
emprestados não permitem a verdadeira busca interior.
Quando o Pai é o sol e o vento, e a Mãe é a terra e a brisa,
como pensar em “acreditar” ou ter “fé” em qualquer coisa?
Quando sua religião for apenas o mais puro e verdadeiro AMOR,
então toda moral inventada mostrar-se-á grão de areia insignificante em meio a
imensidão do Absoluto.
a espiritualidade não pode ser um instrumento de opressão, mas sim de emancipação. fé, amor e luta!
ResponderExcluir"...toda moral invetada mostrar-se-á grão de areia insignificante em meio a imensidão do Absoluto"
ResponderExcluire aí sim...tudo será nosso...vida regada de amor...e amor será amor!
Eu amo tanto, tanto vocês.
ResponderExcluirEta quarteto fantástico esse! ;)