Assentamento - Chico Buarque
Quando eu morrer, que me enterrem na
beira do chapadão
-- contente com minha terra
cansado de tanta guerra
crescido de coração
Tôo
(apud Guimarães Rosa)
Zanza daqui
Zanza pra acolá
Fim de feira, periferia afora
A cidade não mora mais em mim
Francisco, Serafim
Vamos embora
Ver o capim
Ver o baobá
Vamos ver a campina quando flora
A piracema, rios contravim
Binho, Bel, Bia, Quim
Vamos embora
Quando eu morrer
Cansado de guerra
Morro de bem
Com a minha terra:
Cana, caqui
Inhame, abóbora
Onde só vento se semeava outrora
Amplidão, nação, sertão sem fim
Ó Manuel, Miguilim
Vamos embora
"Quando eu morrer, me enterre na Lapinha", diria o Capoeira.
ResponderExcluir"A ponte não é de concreto, não é de ferro
ResponderExcluirNão é de cimento
A ponte é até onde vai o meu pensamento"
Diria Le Nine (poeta francês) :P
"A cidade não mora mais em mim", foi a idéia que esse Monstro Buarque de Holanda deu.
ResponderExcluirQuintana: "O amor é quando a gente mora um no outro"
ResponderExcluirNem sei pra que porra eu fiz esse repasse aí. Coisa chata da zorra. Mas certo é que nessa onda de casa, cidade, amor... eu fico é com a minha idéia de que lar é tudo o que me faz sentir em casa. Como esse blog, por exemplo, que já é meu "hogar" virtual. E aí eu vou me "assentando" por aí, ou por aquilo, ou em você, seja você quem seja. ;)
ResponderExcluirque árcade.
ResponderExcluirE eu não sou desse lugar. Aonde eu vou me assentar?
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