quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ensaio de um poeta



E nas mãos do poeta tudo pode ser...
e não necessariamente tudo é
há de convir, você, que espreita a espera da luz
que dos olhos miúdos do poeta que pensa
podem ser paridos tudo,
desde um grande coração ferido, acuado por aleivosias
bem como um sopro da paz campestre.

Mais é da mãe, do ventre
e do pai de punhos firmes
que de longe seguram um filho
que tal qual homem livre
é o que é, pois é tudo que deseja ser...

Limitando-se a ser inteligível,
a ser palpável
e ser "sentível"
e a ser...
em uma imensidão de possibilidades.

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