"Vivemos o fim de ciclo de um paradigma civilizacional
esgotado, o paradigma antropocêntrico, cuja exacerbação nos últimos séculos
aumentou a devastação do planeta, a perda da biodiversidade e o sofrimento de
homens e animais. Impõe-se um novo paradigma, uma nova visão/vivência da
realidade, ideias, valores e símbolos que sejam a matriz de uma nova cultura e
de uma metamorfose mental que se expresse em todas as esferas da actividade
humana, religiosa, ética, científica, filosófica, artística, pedagógica, social,
económica e política. Esse paradigma, intemporal e novíssimo, a descobrir e
recriar, passa pela experiência da realidade como uma totalidade orgânica e
complexa, onde todos os seres e ecossistemas são interdependentes, não podendo
pensar-se o bem de uns em detrimento de outros e da harmonia global. Nesta
visão holística da Vida, o ser humano não perde a sua especificidade, mas, em
vez de se assumir como o dono do mundo, torna-se responsável pelo equilíbrio
ecológico do planeta e pelo direito de todos os seres vivos à vida e ao
bem-estar." (página inicial do PAN - Partido pelos Animais e Pela Natureza
– partido político português defensor dos direitos animais)
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